”Adotei Jolie quando estava cursando jornalismo. Encontrei-a faminta no jardim da faculdade. Por ter vivido esta experiência, posso dizer que adotar é um ato de amor.” Vanessa Marcelino

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Adote Um Amigo PDF

Adote Um Amigo Jornalista Vanessa Marcelino https://drive.google.com/file/d/1AgO1G0Xr14ENMLSHOcpP8FuyJrJQQlvc/view?usp=drivesdk

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Os Desafios do Fotojornalismo

A fotografia é uma das melhores formas de estabelecer contato com o mundo, ajudando a revelar, em imagens, a cultura
e as belezas de todos os lugares



Falar de fotojornalismo não
é fácil. Por um lado, é difícil
delimitar o campo. O
fotojornalismo é, na realidade,
uma atividade sem fronteiras
claramente delimitadas. O termo
pode abranger quer as fotografias
de notícias, quer as fotografias dos
grandes projetos documentais,
passando pelas ilustrações fotográficas
e pelas fotografias de situações
com que o fotógrafo depara,
entre outras. De qualquer modo,
como nos restantes tipos de jornalismo,
a finalidade primeira do
fotojornalismo, é informar.
Estar sempre bem preparado
tecnicamente, bem informado,
atualizado em relação às novas
tecnologias e conceitos
de linguagem,
e buscar
desenvolver
sua própria
linguagem de comunicação
são alguns desafios para ser
fotógrafo. Como na maioria das
áreas de atuação da comunicação,
o dia a dia é bastante atribulado.
As dificuldade encontradas para
atuar na área normalmente envolvem
o tempo disponível para
atender a todos os clientes e, ao
mesmo tempo, estar sempre estudando
e mantendo-se atualizado
tecnicamente e conceitualmente.
Professor Universitário,
Publicitário, fotógrafo, artista
digital, poeta e letrista musical,
Luiz Fernando de Almeida
Candelária Júnior, já fotografou de
modelos a parafusos, de carros a
fábricas, de alimentos a produtos
industriais, passando por outros
inúmeros campos de atuação
comercial.
Para Fernando Candelária o
mercado está em crescimento e em
evolução contínua, devido aos
avanços tecnológicos, porém,
também, há de se enfrentar a falta
de consciência dos clientes em
criar identidades para seus produtos
e serviços, ao invés de se
contentarem com a utilização de
bancos de imagens internacionais.
A primeira regra para fotografar
pessoas é tratá-las como
você gostaria de ser tratado. Sair
apontando sua câmera pode ser
ofensivo e provocar hostilidade.
Da mesma forma, é preciso pedir
permissão para fotografar uma
pessoa. Dificilmente as pessoas se
recusam a aceitar, porém, se
receber uma negativa, não insista.
Exitem regras também para
fotografar paisagens. Cada lugar
tem seu charme e saber explorar
esse potencial é sempre um desafio.
Nunca se intimide com a
primeira impressão de algum
local, pois muitas oportunidades
estão à nossa espera. Viagens são
oportunidades muito ricas do
ponto de vista fotográfico e, por
isso, merecem um planejamento
bastante cuidadoso.
Fotos do nascer ou do pôrdo-
sol costumam causar bastante
impacto e, por isso mesmo, os
fotógrafos sempre dedicam muitos
cliques a esses momentos capazes
de fornecer cenas inegavelmente
espetaculares. Algumas das fotografias
mais fascinantes incluem
céus dramáticos, principalmente
momentos antes ou depois dos
temporais acontecerem e com a
luz do sol ainda presente, causando
um interessante contraste com
as nuvens carregadas e escuras.
Fotografia é considerada
uma forma de arte e, por essa
razão, devemos nos abstrair da
crença tradicional sobre com o que
uma foto deve ou não parecer.
Quando nos damos conta da
beleza das cores, formas
e texturas que nos
cercam, um mundo
de possibilidades se
apresenta diante de
nossas lentes. É
importante ressaltar que uma das
chaves para o sucesso é a simplicidade.

Jornalista Vanessa Marcelino

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Associação é contrária aos abrigos de animais

Em entrevista ao ‘Adote um amigo’, Jairo Pereira, Presidente do Conselho Fiscal da Associação VIDA defende a adoção e o trabalho voluntário

Vanessa Marcelino


Jairo Pereira, no centro da barraca, acompanha a ‘feirinha da adoção’ na Praça Dom Epaminondas, centro de Taubaté


Jairo Pereira Júnior faz parte do conselho fiscal da Associação VIDA. Uma entidade fundada em dia 26 de janeiro de 2011, dando início as suas atividades três dias após a fundação com realização de feira de adoção de cães e gatos. Um espaço para que protetores independentes possam continuar fazendo os resgates dos animais pelas ruas, servindo de ponto de apoio entre pessoas que recolhem os animais e querem doar e as pessoas que querem adotar um animal.

Existe uma meta a atingir?

A meta maior é a conscientização pra evitar que os animais sejam abandonados pela rua. Procuramos tentar inclusive a criação de um código municipal de defesa animal.

Qual sua opinião sobre o sistema de abrigo?

Somos totalmente contra abrigo, vira um depósito de animal, o modelo é falido. Se você tenta fazer um abrigo para 50 animais, daqui a pouco ele vai estar com 100, 200, 500 animais. Acreditamos que não adianta você dar só comida para um animal, tem dar abrigo, remédio, mas o mais importante. Todos os animais resgatados sofreram muito e precisam muito de carinho e amor. Trabalhamos com quintais, cada um de nós tem o seu quintal, pega um animal, cuida e procura doar. Conseguindo doar, recolhemos outro animal.

Como funciona o sistema Vida?

Não temos abrigo, temos grupos de amigos, utilizamos bastante internet, telefone, toda forma de comunicação e relacionamento. Temos uma feira todo sábado de manhã na Praça Dom Epaminondas, de conscientização e adoção, os animais são colocados em exposição para adoção. Além disso, já fizemos um evento no shopping aqui em Taubaté, onde foram doados 70 animais. Participamos também da FEICAMPO, na festa do Tropeiro do Parque do Itaim. A pessoa quer um animal à gente anota passa a foto do animal por e-mail e muitas vezes o animal não precisa nem ir pra feira de adoção, já é doado durante a semana.

Como conseguem recursos para realizarem esses trabalhos?

Trabalhamos basicamente com doação. Procuramos vender camisetas para ajudar a cobrir os nossos custos. Temos parcerias com o Centro de Controle de Zoonoses que realiza castrações, entramos na fila de castração, como qualquer pessoa da cidade pode entrar, dessa forma vamos castrando os animais que doamos.

O que é ser um voluntário?

O voluntário é aquele que olha a situação que não está certa e, em vez de reclamar, tem uma atitude, vai e faz. Essa é a diferença, vamos e fazemos.

Quais as atribuições que um voluntário pode ter?

Ajudar a vender camiseta, tomar conta dos animais, dar banho, limpar, entrevistar as pessoas que estão interessadas, montar e desmontar a barraca, limpar as gaiolas, alimentar os animais, toda a estrutura de um evento. Nós temos uma reunião semanal, na qual definimos as atribuições.

Recebem denúncia?

Sim, mas não temos estrutura para cuidar de todas as denúncias. A própria polícia civil quando recebe uma denúncia, encaminha por fax para gente. Um dos nossos sonhos é que a médio e longo prazo seja criada aqui em Taubaté uma delegacia de proteção animal.

Em caso de denúncia, qual é o procedimento adotado?

Muita calma, porque tem muita denúncia que acaba não sendo verídica. Vamos verificar primeiro a conscientização, porque mau trato animal é crime. A nossa ideia não é ir ao Ministério Público e abri um processo criminal, mas sim conscientização. Se verificar que o procedimento realmente é mau trato, polícia. Daí abre-se um boletim de ocorrência.

Vocês recolhem animais abandonados na rua?

À medida que nós tivermos espaço nos nossos quintais e condições financeiras de poder cuidar do animal, vamos recolhendo.

Qual tratamento os animais recebem?

Alimentação, higienização, medicação, vacina, vermífugo, estão sempre cheios de carrapatos, pulgas e doença de pele, dependendo da idade pode ser encaminhado para castração.

Qual o resultado das feiras de adoção?

Excelente, a população apoia bastante. Em seis meses de atividade conseguimos doar em doações diretas 375 animais, isto com foto, com ficha preenchida, tudo documentado e outras tantas indiretas.

Existe algum critério para ver se a pessoa está apta a adotar?

Com certeza, existe uma entrevista. Se acharmos que a pessoa não tem condições e esse animal vai acabar fugindo. Então, não doamos.

Após a adoção existe algum acompanhamento?

Sim, muitos dos adotantes pegam o animal e levam de volta na feira para mostrar como que os animais estão. Isso mostra primeiro o carinho que a pessoa tem com o animal, é normal a gente escutar relatos que o animal está dormindo na cama junto com a pessoa que o adotou. Fazemos uma visita, acompanhamento por telefone para ver o que está acontecendo.

Vocês têm ajuda de profissionais?

Tentamos parcerias com veterinários, alguns fazem um preço mais acessível para nós. Muitos usam nossa feira de adoção para poderem doar animais que recolhem e acabam tendo filhotes. Já teve caso, de um animal que estava um ano na clínica veterinária e conseguimos doar.

A Associação Vida de Taubaté fica localizada na Rua do Colégio, 287. Para se tornar um associado entre em contato pelo telefone (12) 3025 0144 ou pelo e-mail associacaovidataubate@gmail.com, acesse também www.associacaovidataubate.blogspot.com.






À esquerda, o voluntário José Antônio, do conselho fiscal da VIDA, ao centro, João Paulo, à direta, Jonatan, ambos adotantes que voltaram à feira após dois meses da adoção


Cãozinho aguarda pela adoção na Praça Dom Epaminondas, centro de Taubaté

Associação VIDA: voluntários na defesa dos animais

Vanessa Marcelino

Os Voluntários Integrados na Defesa dos Animais da Associação VIDA de Taubaté se reúnem todos os sábados na Praça Dom Epaminondas para realizar uma feira de adoção de cães e gatos. Fundada em 26 de janeiro de 2011, o grupo realizou seu primeiro evento três dias após a fundação. A associação, sem fins lucrativos atua na conscientização e na posse responsável, na mudança de comportamento cultural, na verificação de denúncias de maus tratos, na promoção do bom relacionamento entre a família e seu animal e em feiras de adoção. Não possuem abrigos para os animais, pois cada protetor mantém cães e gatos recolhidos em quintais e garagens.

O trabalho é realizado por meio de parcerias com associados, com a promoção do voluntariado, com protetores independentes, clínicas e veterinários colaboradores, órgãos públicos, associações parceiras na causa animal. A associação espera pelo reaparelhamento do Centro de Controle de Zoonoses, criação do código municipal de defesa animal, ações culturais nas escolas, pista de agility e criação do Cantinho das Estrelinhas, um Pet Cemitery.

Em seis meses de atividade foram realizadas 23 feiras de adoção e conscientização na Praça Dom Epaminondas. O 1° CãoCientização foi realizado no Taubaté Shopping, em março de 2011. Outras participações foram na 2° Festa do Tropeiro, no Parque Itaim e na 9° FEICAMPO, no Sindicato Rural, todas com ações de conscientização e feira de adoção, além de diversas entrevistas em programas de rádio e televisão. Para a VIDA, os abrigos estão fadados ao fracasso e à falência, pois viram depósitos e os animais precisam não apenas de alimento, de água e de um teto, mas também de carinho e de cuidados veterinários. Foi alcançado um público de mais de 50 mil pessoas nas diversas ações culturais realizadas.e cerca de 400 animais foram doados, entre adoções indiretas e diretas sendo estas últimas: 19 gatos adultos, 30 animais de parceiros, 46 cães adultos, 74 gatos filhotes e 204 cães filhotes.

O evento no Taubaté Shopping com a parceria do Centro de Controle de Zoonoses conseguiu doar cerca de 70 animais. Após a adoção, é verificado o estado do animal, por meio de telefonemas ou visitas. Caso o animal não esteja sendo bem cuidado e tratado, o mesmo é retirado de quem o adotou. Quando a pessoa vem adotar um animal na feira com voluntários ou protetores, o item obrigatório é a vacinação. A pessoa tem que assinar um termo que está adotando o animal e que é obrigatório levar o mesmo no veterinário, porque a vacina tem que ser feita somente com médico veterinário. No termo de doação, um item obrigatório é a castração e os animais adultos já saem castrados.

“O CCZ não vacina os animais. A contribuição que é periódica é a castração. A vacinação vem do nosso trabalho, dos nossos voluntários, dos protetores e financeiramente da Associação VIDA”, diz Afonso Neto, presidente da associação. A ideia da Associação VIDA é expandir a feira, mas, como são poucos voluntários, a prioridade é organizá-la na Praça Dom Epaminondas, onde se concentra grande movimento de pessoas da cidade. São doados, em média, de 15 a 20 animais todo sábado.












A voluntária Gláucia Grandchamp, que também é secretária da VIDA, recolhe gatos abandonados e, depois de cuidar deles, leva-os para a feirinha de adoção na Praça Dom Epaminondas




Apresentação

O abandono dos animais é um fenômeno cada vez mais em ascensão no nosso cotidiano. As famílias gostam de ter o seu companheiro animal em casa, porque cria um ambiente saudável e familiar. Contudo, ter um animal de estimação exige tempo e dedicação.

Um problema que afeta os grandes centros urbanos é o abandono de animais domésticos. Porém, este não é o único problema. Há inúmeros casos de circos que chegam a abandonar leões, tigres e outros animais. Somente no ano de 2002, foram recolhidos 2.500 animais pela Polícia Ambiental e pelo Ibama, o que representa 12% do total de apreensões realizadas no Estado de São Paulo. No ano de 2003, cerca de 2.400 animais, o que representa 13% do total de apreensões realizadas no Estado.

A adoção pode acontecer tanto como forma de ajuda financeira a um animal, como dar um lar para ele e assim fazer com que o animal faça parte da vida de alguém. A importância deve ser notada desde quando pode se perceber a felicidade em se ter um lar e uma família que vai proporcionar cuidados e atenção.

A grande reportagem impressa visa mostrar o papel de organizações que promovem a adoção e abrigam animais abandonados e maltratados em Taubaté. A realidade deve emocionar e causar transformações nas atitudes de cada cidadão. É necessário documentar como as organizações trabalham e como elas precisam de ajuda e voluntários. Assim, será possível desenvolver um trabalho com comprometimento social e jornalístico, mostrando a realidade desses animais abandonados e a importância de encontrar um lar.

Resumo

“Adote um amigo” trata-se de uma grande reportagem impressa, mostrando a realidade de animais abandonados e a importância de encontrar um lar para eles. Visa mostrar o papel de organizações que promovem a adoção e abrigam animais abandonados e maltratados em Taubaté, promovendo a adoção. Procura esclarecer e conscientizar sobre a importância de cuidar do bem-estar de seres vivos que merecem a chance de uma vida mais saudável, documentando e revelando de forma atrativa a realidade de animais tanto maltratados como os que conseguiram um lar. É importante ressaltar que o projeto é destinado a jornalistas, proprietários de animais, membros do poder público, todos aqueles que se interessam pelos temas polêmicos da sociedade brasileira e população em geral, visando torná-los defensores de uma relação mais ética entre homem e animais.